
Nem os 27 anos e a vivência de oito deles na Europa foram capazes de impedir uma confissão quase juvenil de Adriano. Logo no início da entrevista coletiva, na noite desta sexta-feira, na Gávea, o atacante reconheceu que um sentimento o persegue antes da reestreia com a camisa do Flamengo.
- Estou um pouquinho nervoso, apesar de ter experiência. A emoção será muito grande por voltar e ver o Maracanã cheio. Espero contar com a ajuda de todos os torcedores – disse.
O técnico Cuca sinalizou que deve colocá-lo no banco de reservas. Emerson e Josiel seriam os titulares. O estreante concorda com a posição e admite a preferência por entrar no segundo tempo.
- Quarenta e cinco minutos direto será muito para mim. Claro que com força de vontade e alegria as coisas mudam. Mas meu pensamento seria de jogar no segundo tempo – afirmou.
Em duas semanas na Gávea já deu para dimensionar o status de ídolo. Quando deixou o Flamengo, em 2001, era apenas mais uma promessa, que vivia à sombra de ídolos como Petkovic e Edílson.
Agora, tem coro exclusivo e uníssono de “Imperador voltou” onde quer que vá. A tristeza que vivia na Itália e o forçou a pedir a rescisão de contrato para repensar a carreira não existe mais.
- Voltei a sorrir. Estou na minha cidade, no meu país, no meu clube. Não há felicidade maior no mundo. Até os torcedores de outros times me encontram nas ruas e falam que gostaram da minha atitude – declarou.
Flamengo e Atlético-PR se enfrentam neste domingo às 16h, no Maracanã.
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